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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

POEMAS DULICO

ESTRELAS

 
Você não é o sol!,
não é a lua
e nem as estrêlas.

Sabe porquê??.

O sol nasce para
esquentar seu corpo
e aquecer sua alma.

A lua nasce para
lhe proporcionar
noites amáveis e
beijos inesquecíveis.
E se estiver dormindo,
sonhos maravilhosos.

As estrelas , essas sim!!
acompanham os seus passos,
lhe oferece o melhor caminho,
o mais seguro e muito mais saudável.

Acho que deu pra você perceber
que todos nasceram para brilhar pra você.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Do poder


A ignorância no mundo predomina
E a maior parte determina
Dominando a humanidade
Destruindo toda a bondade

Inventa-se como matar,
Em vez da procura de amar
Os números prevalecem
E os corações emudecem

O humanismo cede vez e lugar
Para a tecnologia imperar
As invenções se multiplicam
E os homens se complicam

Ja não sabem o que fazer
Para logo chegar ao poder
Chega a ser difícil e horroroso
O que era simples e harmonioso

Milhares estão nascendo
mas muitos mais estão morrendo
Em nome da vida e da morte
Viver outro dia é uma sorte

O que o homem em milênios construiu
O átomo em segundos destruiu
Com poucos ou falsos pudores
Invertem-se os valores
Tudo em nome do progresso
Para se alcançar o sucesso

Assim caminha a humanidade
Com requintes de maldade
Nem sabe o que desejar
Para procurar alcançar

Num futuro duvidoso
Deseja o homem viver
Não sabendo como e porque
Vira um dia a morrer

Assim caminha a humanidade
Com dor e sem compaixão
Anulando tudo de bom
que tiver no coraçao.



Ezequias

SÃO PAULO

Cidade maravilhosa
Igual a éssa não há
Cheia de novidades
As mais novas vou te contar

São Silvestre a partir de agora
Não será mais como dantes
Cesar Cielo participará
E ninguém mais terá chance

Lançamentos aqui tem demais
Disso ninguém duvída
Air Bag foi substituído
Por colete salva vidas

O serviço de entregas
Arrumou uma solução
Tem que ser submarino
Ou somente de avião

Atendimento de emergência
Mudou o seu croqui
Não é mais de ambulância
O negócio é jet ski

Meu passeio ciclistico
Que fazia com carinho
Acabei de lançar moda
Agora é de pedalinho

A fácil avenida paulista
Agora ninguém vai achar
Mudou sua paisagem
Lá tem vista para o mar

Pra Dilma ja empossada
O Lula manda lá da ilha
Um pedido humorado
Lança aí  Balsa - família!

Já Kassab o prefeito
Desastrado eu não me engano
Não se deu por satisfeito
Apelou com o paulistano

Informou a essa gente
Sem se preocupar com ética
Que inaugura ano que vem
No Anhagabaú uma hidroelétrica

Esses políticos não tem jeito
Não cumpriu mas prometeu
Mesmo a nosso contragosto
Uma coisa aconteceu

O governo com facilidade
Cumpriu o que prometeu
E com grande competência
E com empresa que foi fundo
Colocou água e esgoto
Na casa de todo mundo

E entre nós como sempre
Cada um defende o seu
E na hora do sufoco
Gritamos como loucos
Pedindo ajuda a Deus

Ezequias

VOCÊ É MEU MUNDO

A chuva, o ar, o sol e o vento; sou eu!
Alguns me chamam de tempo

Um tempo que enquanto chuva
Alivia tua sede
banha o teu corpo e refresca o teu dia
Mas não apareceu quando você pedia.

Um tempo que enquanto ar
Alimenta o teu corpo de dando vida
Segundo a segundo
Mas que as vezes parece não existir
Deixando-a sofrer, com o coração moribundo

Um tempo que enquanto sol
Aquece os teus dias fazendo-a sorrir
Mas nas noites frias
Não apareceu para fazê-la dormir

Um tempo que enquanto vento
Se mantém em movimento
Levando e trazendo todos os tempos
Mas não é capaz de deixar contigo
Por todo momento, o teu tempo!

Sabe!

No mundo em que eu vivia
Tudo era real
Nada era fantasia
Mas derrepente chutaram o mundo
E o tempo se destruía

Por um momento
Pensei não existir
Nada valer
Não ter a quem servir

Olha!!!

Este tempo, um novo mundo encontrou
E sabe, a importância que para este ele têm

Mesmo que nas noites o sol lhe faltou
Mesmo que a chuva pedida não vem
Mesmo que o ar não achou
Porque vento não tem

Ainda assim, este mundo ao tempo mostrou
o quanto ele o faz bem
Só que o mundo precisa saber
Que sem ele
O tempo não vai existir
Nada vai valer
Pois não vai ter a quem servir

POEMAS DULICO

TOC,TOC,TOC

Hei!!
Alguém bate em minha porta
Quem será?
Será que veio nos ajudar?

Lá estou quase a chorar
Tenho filhos para criar
Aluguél para pagar
E estou sem trabalhar

Hei!!
É o meu vizinho
Grande empresário
Nunca olhou para mim
Hoje está no meu assoalho

Por alguns segundos
Coloco-me a pensar
Meu Deus!!
O que será?

Pois não!,  o que deseja?
Ele começou a falar
Soube que tens problemas
Vim para vos ajudar

Sou homem de bom coração
Vim ver como vocês estão
É sabido que não estão bem
Vim falar-lhes então

Olha meu amigo!
Sou candidato a governador
Se eleito eu for
Acabarei com a vossa dor

Com todas aquelas palavras
Foi como se fosse Deus
Mexeu com minha emoção
Fortaleceu a minha alma
Ganhou meu coração

Aí!!
Comecei a chorar
Um castelo começou a se formar
Pessoa igual a ele não tem
Quando me viu chorar me abraçou
Chorou comigo também

Eu parei de chorar
O meu choro tive que conter
Chorar me lamentar
Não ia resolver
Mas ele, chorava de soluçar
Só você vendo pra crer

Chamei por minha mulher
Aquela cena me tocou
Traga água com açúcar
Para acalmar esse senhor

Ah!!
Não pensei duas vezes, votei nele
Ele não é um homem vil
Nós o elegemos
Governador do brasil

Ganhou no primeiro turno
Agora vai melhorar
Nós não vamos mais sofrer
Trabalho não vai faltar

Nosso amigo se deu bem
Quatro anos se passaram
Deu-se bem a sua familia
Seus negócios triplicaram

Além de empresário
Tornou-se governador
Mas, ele representa bem
Também é um grande ator
Há quatro anos atrás
Para conquistar nossos votos
Comigo ele chorou

Houve uma grande mudança
Dentro do meu lar
Perdi a minha casa
Na rua fomos morar

No lixo fui mexer
Continuo sem trabalhar
Mas eu tenho esperança
O brasil vai melhorar

Toc, toc, toc
Hei!!
Alguém bate em minha.....
Mas eu não tenho porta!!
Quem será?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ezequias

KICA

Neste exato momento,
de calor abafado
eu estou pelado, sentado
em frente a uma mesa
que me leva  a um passado,
e me traz a lembrança
um cheiro bom danado!,
de um corpo muito desejado,
que bem pouco tenho tocado,
e por isso ando angustiado,
a distância não tem ajudado,
so me resta sentir o peito apertado
de saudade, que embora boa,
em nada tem aliviado.
Entao me resta a esperança!,
essa sim !!, tem colaborado,   
me fazendo acreditar  que as tristezas
estão com os dias contados
e que outra vida pode ter começado.

POEMAS DULICO

VISTAS POR QUEM QUER VER

Em muito lugares
Você pode crer
Há muitas crianças
Vistas por quem quer ver

Ver muitas crianças
Que não brincam de ciranda
Se perdem no caminho
Perdendo a sua infância

Pare pra pensar!!
Você pode imaginar
Encontrar crianças
Que não sabem cirandá
Não brincam de cobra cega
Nem sabe corda pular

Mas apreciam uma arma
Sabem como usar
Se embebedam usam drogas
Tem coragem de matar

No poder dos traficantes
Encontra-se nossas crianças
Seduzidas e seviciadas
Matando sua infância

Frágeis , desprotegidas
Pelo sistema social
Parece que ninguém as vê
Nem o governo federal

Existem muitas crianças
Que ainda sabem ciranda
Brincam de cobra cega
Gostam de corda pular

Não manuseiam armas
Estudam para vencer
Não bebem, nem usam drogas
Nasceram para viver

Viver na minha casa
Na tua casa viver
Devemos protegê-la
Para não precisarmos
Dela nos proteger

sábado, 22 de janeiro de 2011

Ezequias

FALA CORAÇÃO

Aproxima-se o meio dia
Existe algo a me incomodar
Procuro saber o que é
Mas não consigo me controlar

Tento tudo esquecer
Vou até a porta disfaçar
E dali, vejo uma beldade
Em minha frente a passar

Passa esbanjando beleza
Me deixa tonto só de olhar
Fico tão impressionado
Que não consigo disfarçar

E assim que ela passou
Eu me vi a perguntar
Cadê aquéla aflição
Que estava a me incomodar

Percebi então
Que o que eu precisava
Era ver aquele avião
Que por aqui passava

E quando não passa
Fica só a agonia
Que com muito pesar
Permanece até o outro dia

Após dias de ensaio
Frente ao espelho a treinar
Enchi-me de coragem
Para com ela falar

Ao passar a chamei
Prontamente me atendeu
Com extrema simpatia
Que meu rosto enrubeceu

Queria te conhecer
Foi o que consegui falar
Pois, tudo que treinei
Não consegui expressar

Quem sabe um dia
Ainda iremos nos falar
Para melhor nos conhecer
E quem sabe, queira Deus!
Podermos namorar

POEMAS DULICO

FAZENDO POESIA ASSIM

Hora vendo pensando nos outros
Hora pensando em nós
Hora pensando nos pais
Hora amando demais

Hora com muita tristeza
Hora com muita alegria
Há pessoas tristes que transmite euforia
Há pessoas alegres que não contagia
Ouvindo o som de um triste choro
Ou um choro de alegria

Hora com muito frio
Hora com muito calor
As vezes no frio do abandono
As vezes no calor do amor

Hora o amor matando
Hora o amor salvando
Hora o amor perdendo
Hora o amor ganhando
Hora vencendo e ganhando

Seminu na beira de um rio
Hora com muita emoção
Agasalhado para conter o frio
Hora no maior vazio

Deitado em uma calçada
Sob o calor do sol
Sob uma geada
Muitas vezes sem comer nada

Hora andando de carro
Hora andando a pé
Hora tomando cerveja
Hora tomando café

Hora morando em um sítio
Hora visitando a capela
Hora no meio dos ricos
Mesmo morando em cubículo
Jogado em uma favela

Hora fazendo poesia
Seu tema é a orgia
Dos políticos de outrora
Dos políticos de hoje em dia

Hora no homem baixo
Hora no homem gordo
Hora no homem alto
Hora no homem magro
Hora no homem forte
Hora no homem fraco

Tudo que você vê
Você começa a pensar
Em sonho vai viajar
Que tudo que a gente vê e lê
Há uma razão de estar, ficar, ter e de ser

Hora vendo ad estrelas
Observando as marias
Olhando o Cruzeiro do Sul
Assim se faz poesia

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

POEMAS DULICO

PSIU! VEM CÁ

Vem cá, vem
Vem me conhecer
Vem ver, vem
O que tenho de bom pra você

Sou muito interessante
Vou me apresentar
Eu sou o ácool
Quer me experimentar?

Eu sou poderoso
Eufórico você vai ficar
Euforia, alegria
Uma enorme sansação de bem estar

Vai comprar um carro novo
Vai estar com uma linda gata
Numa maravilhosa casa
Com um belo vestuário de marcas

Uma gata toda de branco
Luzes piscando e rodando
Um carro todo equipado
E muita gente te olhando

Vai ficar maravilhado
Regosijo transbordando
Vai se sentir nas alturas
Vai achar que está abafando

Depois que experimentar
Se você não se tocar
De mim não vai largar
Só Jesus pra te libertar
Com a ajuda do A.A.

Dependente você vai ficar
É, ninguém mandava em você
Você vai virar meu escravo
Vou acabar com o seu ser

Vai ter que me pagar
Não vai me escapar
Ja que esteve comigo
Olha como você vai ficar

Acabo com seu emprego
Dinheiro você não vai ter
Na loucura para beber
Vai gritar, chorar, gemer e sofrer
Olha eu rindo de você

Você que se achava o máximo
O mínimo vai ser

Agora!!
Você vai saber
O que eu tenho pra você
Muitas doenças graves
Atrofio cerebral, cirrose você vai ter
Quando tentar se livrar de mim
Tremores vão ocorrer

Vai chamar
Cachorro de cacho
Vai chamar gato de pato
Vai achar que água é asfalto

A gata é uma enfermeira
Ambulância do hospital
A casa é um hospício
As marcas são cicatrizes
E uma grande confusão mental

O que vai acontecer?
Se você não parar de beber
Sabe, aquele povo todo te olhando?
Vai ser a sua familia
Torcendo pra você viver

Ezequias

EU AMO

Naquela noite junto ao mar
Meu corpo estremeceu
Eu não conseguia falar
Até que o beijo aconteceu

Enquanto a lua brilhava
Meu pensamento sumia
E entre os teus braços
No tempo eu me perdia

Com tua vóz sedutora
Ao pé do ouvido a gemer
Me deixou desnorteado
Sem saber o que fazer

E agora quando a noite vem
E pra lua começo a olhar
Sinto falta de sua boca
Ardente a me beijar

E se o destino, comigo for infiél
E ésta mulher, eu não puder ter
Espero que ele não seja cruél
E não faça ela sofrer

Peço então a meu Deus
Senhor de toda bondade
Me de dias felizes
E para ela a eternidade

POEMAS DULICO

SE VOCÊ PUDESSE,
ABRIRIA A PORTA PARA O AMOR?

Você pode dizer que sim
Sou feliz da cabeça ao coração
Mas pode ter certeza
Muitos diriam , não!

Você vai dizer que não
Mas não tem como negar
O amor é um sentimento
Que também pode matar

É uma droga poderosa
Não tem como evitar
Não entra pela veia
Muito menos via oral
E não tem como cheirar
Basta somente um olhar

É uma droga natural
Gera um sentimento profundo
As vezes te leva a loucura
Lhe deixando cego, surdo e mudo

Uns tornaram-se ébrios
Outros tornaram-se maus
Assim, tornaram-se réus
Pra muitos uma droga mortal

Quando traz felicidades
Doenças pode curar
Infelicidades vem do mesmo lugar
Quantas pode causar?

Pelo olhar entra na cabeça
Pela cabeça invade o coração
Se não trouxer felicidade
Destrói a sua moral
Levando embora a razão

Quando você voltar a enxergar
E perceber que não há mais dor
Verá que cego, surdo e mudo
Você ficou
Por causa do amor

Os olhos você vai fechar
Precisa caminhar
Você vai encontrar com o amor
Não vai conseguir desviar

Como não da pra evitar
A flexada no coração
Se correspondido não for
Aprenda a chorar, desabafar
Procure não guardar rancor

A dor vai passar
O tempo também passará
Vai estar livre podes crer
Um novo amor chegará

POEMAS DULICO

LEMBRANÇA

Em um passado imperfeito
Passei por um estreito
Perdi uma linda morena
Senti fortes dores no peito

Por causa dessa morena
Participei de uma cena
Eu era o único ator
Vivendo o maior dilema

Era uma linda morena
Parecia ser de cinema
Nos amávammos feito loucos
Assim como dois atores
Sentíamos o cheiro das rosas
Éramos dois beija-flores

E quando me lembro disso
Esqueço que senti dores

Não lembro se eu tremia
Se o meu coração batia
Se a minha pressão caía
Ou então se ela subia
Nem se o meu peito doía

Agora neste presente
Depois de penar um bocado
Livre daquelas correntes
Só ando em caminhos largos

Um passo perfeito e simples
Houve grande confusão
Tornando aquele presente
O dia da imperfeição

Tinhamos um projeto
Havíamos de nos casar
Construríamos a nossa casa
Estávamos a sonhar

Esta é uma história
Que hoje posso contar

Porque no passado imperfeito
Fui eu quem senti os efeitos
De tudo indo pro ar
Meteram bem no meu peito
Uma bomba núclear

Quando fui arremessado
Num canto fiquei acuado
Os olhos arregalados
E o coração disparado

Aí !!!!!!!
Não sobrou foi nada
A tal casa sonhada
O cheiro que a rosa exalava
Nem os sonhos que eu sonhava

O filme que alí rodava
Os atores daquela cena?

Eu disse !!!

Não sobrou foi nada
Nem alinda morena
Que era minha amada

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Ezequias

SEM MEDO




Pelos teus olhos posso ver
Que ainda pensa em mim
Não é preciso tentar entender
Basta dizer que sim


Eu não sei o que fiz de errado
Adoraria deitar ao seu lado
Feche os olhos esqueça o passado
Olha!! O prazer pode estar do nosso lado


Deixe eu tocar você
Te ter só por querer
Deixe o tempo nos levar
Para que possamos nos amar


Em qualquer caminho
Em qualquer lugar
Deixe o prazer tomar conta
Dessa loucura que é amar


Não tenha medo!!!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

POEMAS DULICO

INVERSÃO DE VALORES

Vou perguntar a você
Preste bem atenção
A inversão de valores
É injustiça ou não?

Vou lhe contar duas histórias
De duas moças distintas
As duas cometeram crimes
Foram casos de notícias

Um dos casos que aconteceu
Foi uma covarde chacina
O outro foi tão banal
Que diferença!, você nem imagina

Era uma jovem mulher
Em um mercado foi pega
Pelo tal crime banal
Roubou um pote de manteiga

Tinha um filho pequeno
Estava sem trabalhar
Queria ter pro filhinho
Um pão com manteiga pra dar
Não que isso justifique
Nem da direito a roubar

Foi presa na mesma hora
Algemada e conduzida
Ao quiquagésimo nono DP
Departamento de polícia

Foi feita uma pesquisa
Dos seus antecedentes
Ela não devia nada
Tola, necessitada, inconsciente

Sem ver o nascer do sol
Deitada em uma cama fria
Sem ver a luz do luar
Se, ver e estrela dalva
E nem as Três Marias

Se não fosse a imprensa
Que começou a gritar
Justiça seja feita
Onde isso vai parar!

Ora, vejam só!
Uma universitária
Solteira nem filho tinha
Cheia de regalia
Dos pais ganhava mesada
De deus, a noite e o dia

Ré confesso de um crime
Do qual participara
Matando o pai e a mãe
Que boa vida lhe dava

Também foi feita a pesquisa
Dos seus antecedentes
Ela também não devia nada
Tola, abastada, inconsequente

A imprensa a encontrou
Nas praias a contemplar
O sol aquecendo o corpo
Bebendo água de côco
Para não desidratar

De biquini a vontade
Curtindo aquele calor
Responda-me se puder
Houve inversão valor?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

POEMAS DULICO

NAÇÕES UNIDAS

País maravilhoso
Terra que tudo dá
Assim como é a terra, é o seu povo
Que recebe de braços abertos todos
Sem descriminar

Há os que tiram vidas para roubar
E os que dão para salvar
Os que não trabalham, mas tudo quer ter
Os que trabalham sem nada querer

Médicos que trabalham quase de graça
Que ajudam a nascer esta mistura de raça
Com o amor que só quem tem
Apresenta arte ao povo, de graça na praça

Europeus, africanos asiáticos e americanos
Aqui tem gente do mundo inteiro
Procure por um país
Que não tenha um brasileiro

Brasileiro que tudo aprende
A paz ele defende
Democrático, negociador
Descendente dessas raízes
Que foram feitas com amor

País do amor
Onde o solo é fértil
E o clima é tropical
Faz pouco frio e muito calor

Possui a maior bacia hidrográfica
E a maior reserva florestal
É de causar inveja ao mundo
O seu extenso litoral

País de linguajar variado
E de gente decente
Mas que infelismente
Há também
Os que não fazem parte dessa gente
Os deliquentes, indecentes e incoerentes

Este é o meu país!
País de homens, ainda com pouco estudo
Mas que tem amor sobre tudo
Tem motivos para chorar
Mas apregoa a bonança
Enchendo os corações de esperança

País de homens que tanto trabalham
Mas nada conquistaram
De homens que tudo tiveram
Mas nada fizeram

De homens que abriram estradas
E assentaram dormentes
Que com sua virilidade e braços potentes
Realizaram os sonhos de tanta gente
Entregando seu sangue
Tentando fazer deste país
Uma nação emergente

Longe da família e de seu amor
Para quem, não conseguiu
Mandar se quer uma flor
E pra casa nunca voltou

Somos de todas as cores
De todas as raças e cheios de vida
É assim que eu o chamo
Brasil das nações unidas

sábado, 15 de janeiro de 2011

POEMAS DULICO

NAS MARGENS DE UM RIO


Quando você vê água jorrando
Vê a vida passando
Mas não vê a fonte brotando
É, essa água pode estar matando

É como encontrar uma criança
No meio do caminho
Que no correr das águas
Não sabe onde nasceu
Que caminho percorreu
Talves a sua infância morreu

No nascimento das águas
O o destino é percorrer
Vilas e vilarejos
Levando a vida a você

Percorrer fazendas, sítios e matagais
Nos fornecer leite, carnes e cereais
Dando vida aos animais e vegetais
Levando vida aos animais
Racionais e irracionais
Sem que haja preconceitos
Raciais ou sociais

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

POEMAS DULICO

DEFENSORES DO POVO

Engraçado por quê será
Que na hora de trabalhar
Deputados, Senadores
Juízes e Vereadores
Não consegue nos ajudar

São tantos impostos
Grande arrecadação
Pagamos sem reclamar
Favorecendo a nação

Se favorece  a nação
Sou pobre, não sei dizer
Exclamam a minoria
Brasillll!!
Ôh, lugar bom de viver

Ôh, lugar bom de viver!
Exclamam a minoria
Não tem coisa melhor
Sombra fresca e água fria

Sombra fresca e água fria
Tira o estresse, acalma o coração
Parece que a maioria
Não faz parte da nação

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

POEMAS DULICO

RECÉM NASCIDO


Cheguei!!
Sou novo no pedaço
Agora, eu sou a atração
Se me quiseres com saúde e vivo
Tem que prestar muita atenção

Vim fazer a diferença
Isso você precisa saber I
Vou dar um pouco de trabalho
Mas!!
Com uma enorme vontade de viver

Sou muito delicado
Pois acabei de nascer
Preciso de cuidados especiais
Que só você pode ter

Os meus braços, não são tão fortes
Por eles, não pode me erguer
Os meus ossos são fraquinhos
Cuidadooo!!!!!!
Eu acabei de nascer

Na hora de me trocar
Paciência precisa ter
Quando estiver quase acabando
Vou fazer xixi em você

Mas, oh!!!
Vai ser sem querer
Não adianta me bater
Você tem que entender
Sou apanas um bebê

Quando eu for dormir
Quero ter o meu cantinho
Não posso dormir com você
Pode até ser um bercinho
Com um lindo mosquiteiro
Para me proteger

Olha!!!
Quero sentir o seu cheiro
Contemplar a sua beleza
O afagar das suas mãos
Ver as suas alegrias
E ouvir uma linda canção

Sabe, dentro de você
Eu percebia a sua tristeza
Também as suas alegrias
Sentia as tuas mãos
E as batidas do seu coração

Foi lá!!!
Que comecei a aprender
A vida não é só alegria
Para podermos sobreviver
Muitas vezes temos que sofrer

A violêcia que todos sofrem
Eu também vou sofrer
A minha hora vai chegar
Vai querer me ajudar
E nada poderá fazer

Diante de tanta corrupção
Disputar com milhões de irmãos
As migalhas de nossos algozes
Em busca de um pedaço de pão

As vezes que teve alegria
Noooooosaaaaa!!!
Como o seu coração batia
Era uma delícia!!!
Enchia-me de energia

Os dias de intensa alegria
Eu sei que você sorria
Seus orgãos funcionavam bem
Do jeito que eu queria

Quando você sorria
Por dentro tudo tremia
Balançava a minha bolsa
E a água que me envolvia

A água que balançava
Com as suas gargalhadas
Meu corpo era tocado
Massagens por todos os lados

Certa vez, não sei porquê
Senti tristeza em você
Seu coração, quaase parou
Enquanto o meu
Noooosaaaa!!!
Como acelerou

Nesses momentos cruéis
Meus nervos se contraiam
O mal que em você batia
Uma parte eu recebia

Ficava subjulgado
Numa bolsa estava guardado
Não sei se me protegia
Se eu tivesse encontrado um jeito
La!! eu não ficaria

O mal que ti assolava então
Tornava-se em contração
Queria me expulsar
Tentava me jogar no chão

Quanto mais me empurrava
Eu achava que me expulsava
Aí é que eu segurava
Com a força que Deus me dava

O ar que em mim batia
Naquele maravilhoso dia
Com o corpo todo doído
Era o dia em que eu nascia

As lágrimas que de você caía
Queriam me enfraquecer
Tão forte o meu coração batia
Tentando ajudar você
Quanto mal aquilo nos fazia
Mas nós conseguimos vencer
Mamãe eu amo você!!!!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

POEMAS DULICO

AMANTES DA MATEMÁTICA


Os que se formam e dizem
A matemática é bela
Os que não puderam se formar
Já nasceram com éla

Falo da minha mãe
Não sabe ler e nem escrever
Uma sexagenária
Não fica nada a dever

Somos em dez irmãos
Pra ela não tem diferença
Igualdade entre grandeza
Aplica uma equação  
Come todos na mesma mesa

Quando estamos com problemas
Coloca-se a orar
Buscando uma solução
É, ou não é, equacionar?

Controlando os nossos gastos
Entra com outra operação
Com verdadeira sabedoria
Consegue a multiplicão

Cuidando de doze pessoas
Com dois salários a ganhar
Comprou pra nós uma casa
É, ou não é, multiplicar?

Quando está com dividendo
Com sabedoria eficaz
Divide entre os doze
Todas as partes iguais

Humilde, sem estudos
Nem diploma de Doutor
Faz a verdadeira divisão
Ela sabe decompor

Quando há briga entre nós
Ela entra com a divisão
Aplicando a adição
Refazendo a união

Na palma da sua mão
A balança é fiél
Atendendo as vítimas
Sem transformá-las em réus 

Boa na multiplicação
Ótima na divisão
Adora uma adição
Nunca gostou da subtração

Aprendeu que acumular
É multiplicar
Que repartir é dividir
Que adicionar é unir, juntar
E que roubar é subtrair

Veja que nossos políticos
São féras na matemática
Abastecem o seu celeiro
Pra eles, uma matéria prática

Gostam da multiplicação
Detestam a divisão
As vezes chegam a adicionar
São fortíssimos na subtração

Bichos devoradores
É como praga na plantação
Esvaziam o celeiro
De toda uma nação

Filhos desnaturados
Tomas por dono este chão
Comete o pecado da gula
Matando de fome os irmãos