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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Ezequias

RECADO DIVINO

Encontrei um ancião
Velho como nunca ví
Não entendia a razão
E nem porque estremeci

Não consigo explicar
O que o velho transmitia
Luzes por todos os lados
Era pura energia

Quem dele se aproximava
Facilmente percebia
Que apesar de longa idade
Um adolescente parecia

Passou por minha cabeça
Se não era alma penada
Ou quem sabe uma alma antiga
Que o espirito renovava

Não tinha a menor idéia
Do que isso podia ser
Mas havia algum sentido
Isso eu podia crer

Com voz calma e serena
Dizia ele sem pestanejar
Paciência é a maior virtude
Que um ser pode desejar

Tal qual uma cantoria
Continuava ele a falar
Seus lábios não se moviam
Mas eu estava a escutar

Derrepente uma luz branda
Começa tudo clarear
A luz cada vez mais forte
Colocou-se a me mostrar

Me parecia pescadores
Prontos para navegar
Homens a todo trabalho
E mulheres a esperar

As mulheres as crianças trouxeram
Provisões também para a lida
E com  o coração apertado
Assim éra a despedida

E nosse momento eu senti
Uma enorme solidão
Que rapidamente dispersou
Com as palavras do ancião

Palavras que me comoveram
E de esperanças me encheram
Então ele se despediu
Com carinho me abençoou
E lentamente.....   partiu....

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